terça-feira, 16 de abril de 2013

ABERTURA DA 8º Temporada ininterrupta CONCERTOS NA CIDADE – TEMPORADA 2013

CONCERTOS NA CIDADE – TEMPORADA 2013 Coordenação Geral: Ana Flávia Frazão Direção Artística: Gyovana Carneiro APRESENTA Adélia Issa, soprano e Edelton Gloeden, violão Data: 17/04/2013 - Horário: 20h30min - Local: Auditório SESC Cidadania - Endereço: Avenida C-197, Qd. 498,Lt.1/21, Jardim América Entrada Franca Retirada de ingressos no local do concerto, na EMAC/UFG Campus II Contraponto Rua 9. Coordenação Geral: Ana Flávia Frazão Direção Artística: Gyovana Carneiro ADÉLIA ISSA - Soprano Uma das mais importantes cantoras líricas brasileiras, iniciou seus estudos de canto com Herminia Russo em São Paulo, prosseguindo-os na Manhattan School of Music, em Nova York. Participou de cursos de aperfeiçoamento operístico com Nico Castel, na Metropolitan Opera de Nova York e, em música de câmara, trabalhou sob a orientação do renomado pianista Dalton Baldwin. Apresenta-se regularmente em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, em recitais, concertos sinfônicos e em óperas, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, Eugene Kohn, John Neschling, Aylton Escobar, Osvaldo Colarusso, e vários outros maestros de igual renome. Dentre suas atuações mais importantes destacam-se as óperas Un Ballo in Maschera de Verdi, ao lado do tenor Carlo Bergonzi, e Carmen de Bizet, com Plácido Domingo. Vem desenvolvendo pesquisas e um extenso repertório como intérprete de música de câmara brasileira e internacional, com acompanhamento de piano, violão, e conjuntos instrumentais com diversas formações. Foi solista em primeiras audições mundiais de obras de Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, no Requiem de Cláudio Santoro, com regência do compositor, e também na primeira audição brasileira de Strophen, do polonês K. Penderecki, com regência de Fábio Mechetti. Tem ministrado cursos e seminários sobre música brasileira e técnica vocal em alguns dos principais festivais de música do país, entre eles o de Campos do Jordão, Maringá, Águas de São Pedro, Ourinhos e João Pessoa, e em universidades e escolas de música em Porto Alegre, Campo Grande, Salvador, Aracaju, Recife e Uberlândia entre outras. Adelia Issa gravou em LP as Modinhas Imperiais (recolhidas por Mário de Andrade) para o selo Eldorado, e participou da gravação dos CDs Remeiros do São Francisco, com obras de Ernst Widmer (Paulus), Missa, interpretando obras do barroco mineiro, com regência de Naomi Munakata (Petrobras), e Sons das Américas, com o Núcleo Hespérides (Selo SESC), onde interpreta a primeira gravação feita no Brasil da Suite para Voz e Violino de Heitor Villa-Lobos. EDELTON GLOEDEN - Violão Um dos mais destacados músicos brasileiros da atualidade, o violonista Edelton Gloeden teve entre seus mestres Henrique Pinto, Eduardo Fernandez, Guido Santórsola, Sérgio Magnani e Abel Carlevaro. Apresenta-se em recitais solo, com grupos de câmara, e em concertos com orquestra em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa. Tem se dedicado intensamente ao repertório brasileiro, realizando inúmeras primeiras audições de obras de compositores como Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro, Mário Ficarelli, Paulo Costa Lima e Gilberto Mendes. Edelton Gloeden é Doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, onde é professor no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes. É presença constante nos mais importantes festivais de música em todo o Brasil, entre eles os de Campos do Jordão, Brasília, Londrina, Porto Alegre, Ouro Preto, Poços de Caldas, Vale Vêneto, Guaratinguetá e João Pessoa. Em sua discografia, destacam-se os CDs Uma Festa Brasileira com violão e flauta (Paulus), Os Anos 20 para violão solo (EGTA) e, com o Quarteto Brasileiro de Violões, Encantamento, Essência do Brasil e Four Bach Suites for Orchestra (Delos International - EUA). Sua mais recente gravação é o CD Sons das Américas para o selo SESC, com o Núcleo Hespérides, onde interpreta a obra Tríptico, para dois violões, de Leo Brouwer. Em 2008, 2009 e 2011, foi diretor artístico do Festival Leo Brouwer em São Paulo, com a presença do artista cubano e de vários nomes importantes do violão internacional. PROGRAMA ADÉLIA ISSA - Soprano EDELTON GLOEDEN - Violão BENJAMIN BRITTEN Folksong Arrangements (1913-1976) - I will give my love an apple - Sailor-boy - Master Kilby - The Soldier and the Sailor - Bonny at Morn - The Shooting of his Dear MAURICE OHANA Tiento para violão solo (1914-1992) LEO BROUWER Tres Canções de F. García-Lorca (1939) - Poema - Madrigalillo - Balada de un día de Julio FEDERICO MORENO TORROBA Nocturno para violão solo (1891-1982) RONALDO MIRANDA Três Canções de Inês (Inês Cavalcanti) (1948) - O Rio - Inês sem Pedro - Fragmentos RADAMÉS GNATTALI Tocata em Ritmo de Samba nº 2 para violão solo (1906-1988) MÁTYÁS SEIBER Quatro Canções Folclóricas Francesas (1905-1960) - Réveillez-vous - J’ai descendu - Le Rossignol - Marguerite, elle est malade REALIZAÇÃO: Sociedade Goiânia de Música SESC Goiás Escola de Música e Artes Cênicas da UFG PROEC/UFG

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CONCERTOS NA CIDADE Temporada 2011


UFG e SESC Goiás
APRESENTAM

CONCERTOS NA CIDADE
TEMPORADA 2011

Jovens Talentos
Da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG

14/12/11 – QUARTA-FEIRA
20:30 HORAS

SESC CIDADANIA
Av.C-197, Qd.498,Lt.1/21, Jardim América.

Entrada Franca
Retirada de ingressos:
SESC da Rua 19
Contraponto da Rua 9
Secretaria da EMAC Campus II


Gyovana Carneiro
Direção artística

Ana Flávia Frazão
Direção geral

PROGRAMA

L. Brouwer Música Incidental Campesina
(1939) Prelúdio
Interlúdio
Dança
Final

Violões: Raphael de Almeida Paula
Rodrigo Oliveira dos Santos



W. Walton O stay, sweet love
(1902 – 1983) To couple is a custom

Canto:Félix Bauer
Violão:Pedro Rogério Aguiar



L. V. Beethoven Sonata para violino e piano nº5
(1770-1827) Allegro

Violino: Rennan Vicente da Silva
Piano: Élider de Paula Bento


G. Meyerbeer Hirtenlied
(1791-1864)

Canto: Jayana Gomes Paiva
Clarineta: Tonny Athylla Costa Bastos
Piano: Pedro Furquim Campos Neto



J. Brahms Liebeslieder Walzer op.52, para quarteto vocal e piano a 4 mãos
(1833-1897)

I - Rede, Mädchen, allzu liebes
II - Am Gesteine rauscht die Flut
III - O die Frauen
IV - Wie des Abends schöne Röte
V - Die grüne Hopfenranke
VI - Ein kleiner, hübscher Vogel
VII - Wohl schön bewandt war es
VIII - Wenn so lind dein Auge mir
IX - Am Donaustrande

Soprano: Carmel Rizzotto Borba
Contralto: Maíra Nogueira Mateus Ferreira
Tenor: Alexandre Arthur Silvestre Vaz
Barítono: Levi Nogueira Nogueira Azevedo de Carvalho
Pianos: Brytner de Melo Lima Evangelista
Rayana Ribeiro Cardoso

Fernando Iazzetta: Cage
(1966)

Kemuel Kesley e Khesner Oliveira, percussão

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Reynaldo G Reyes, piano

Sobre o concerto do dia 16 de novembro de 2011 do grande pianista filipino Reynaldo G Reyes.
Uma dos objetivos dos Concertos da Cidade é a formação de platéia e a desmistificação da música de concerto. Este blog pretende divulgar os eventos e falar um pouco sobre os autores e obras que serão interpretados.
Ludwig van Beethoven nasceu no dia 17 de dezembro de 1770 em Bon na Alemanha e falecei no dia 26 de março de 1827 em Viena. Beethoven nasceu no do período de transição entre o Classisimo e o Romantismo e é considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade," observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".
Para um pianista interpretar as sonatas de Beethoven é necessário ter mais que técnica. É fundamental, acima de tudo, que o intérprete seja cheio de virtuosismo e sensibilidade.
A sonata que iremos ouvir no concerto do dia 16 é dedicada a Haydn, ela fecha o ciclo de três sonatas Op.2, Beethoven parte da zona de conforto e tradicionalismo de Haydn e Mozart e embarca numa jornada que o levaria a reinventar a forma-sonata.
Chopin (1810-1849) – Liszt (1811-1886) Polonês, Chopin fez uma revolução na música tradicional para piano e criou uma nova arte do teclado. Sua música conquista as mais distintas audiências. A música de Chopin não é uma "música romântica", no sentido byroniano, não conta histórias ou pinturas de quadros . É expressiva e pessoal. Franz Liszt foi admirador e amigo pessoal de Chopin. Liszt transcreveu para o piano seis canções polonesas do compositor. My Joys é uma delas.
Claude Debussy nasceu em 1862 e morreu em 1918 na França. O talento pianístico de Debussy era grande mas seu temperamento não se adaptava as necessidades disciplinares do estudo puramente instrumental. Preferiria descobrir novas obras a passar horas praticando escalas e arpejos. Assim se expressou seu professor de piano: “Esse diabo de Debussy não gosta nada de piano mas muito de musica”.

Debussy compôs 24 Prelúdíos divididos em dois livros, o primeiro composto entre 1909 e 1910 e o segundo entre 1910 e 1912. Os prelúdios apesar de relativamente curtos abordam o piano nos mais variados processos técnicos, a meta essencial proposta pelo compositor é a busca da sonoridade. Os títulos, colocados ao final de cada prelúdio, são versos, evocações de paisagens, personagens de literatura, lendas, danças.
Jean Barraqué, um dos seus biógrafos, nos diz que “nos Prelúdios, acima de tudo Debussy procura uma renovação auditiva e a obtém, principalmente através dos contrastes sonoros. /.../ no plano musical, esses contrastes trazem uma grande fluidez à estrutura”.
Os prelúdios que serão interpretados pelo pianista no concerto são todos do segundo livro, com exceção do prelúdio minstrels, a ordem foi alterada pelo intérprete e serão assim apresentados:
La puerta del vino, este prelúdio contém aspectos da música espanhola, Debussy conhecia a Espanha através de leituras, quadros e danças, o clima típico deste prelúdio é reforçado pelos contrastes violentos de dinâmica, segundo o biógrafo José Eduardo Martins “dando toda a característica essencial encontrada em cantos e danças andaluzas”.
Ondine, segundo Martins, este prelúdio corresponde as lenda das belas ninfas das águas, possuidoras de palácios de cristal nas profundidades dos lagos. Seus cantos fascinavam os pescadores ou quaisquer homens que, encantados, perdiam-se nos abismos aquáticos. O Prelúdio Ondine emprega uma fluidez evocada na textura.
Bruyère é uma planta de flores rosa ou de cor violeta encontrada nas terras da Bretanha. Este prelúdio é calmo.
General Lavine-eccentric, único entre os prelúdios em que o personagem é real. Edward La vince, figura conhecida na época, era um misto de palhaço e soldado, trabalhava em um circo e chamou a atenção de Debussy. A obra é um retrato musical bem humorístico.
Minstrels, alegre e pleno de humor fino este prelúdio não sugere os menestréis e trovadores da idade média, na verdade, segundo Martins, Debussy se deixou influenciar pelos negros americanos, malabaristas e músicos que frequentavam a Europa no início do século XX.
Feux d'Artifice com sonoridades seletivas dentro de um turbilhão de recursos técnicos rápidos, este prelúdio está longe de ser a peça mais difícil tecnicamente de Debussy, contudo apresenta maior efeito.

Moritz Moszkowski nasceu em 23 de agosto de 1854 e morreu em 4 março 1925. Compositor, pianista e professor alemão judeu. Segundo Ignacy Paderewski “Depois de Chopin, Moszkowski melhor entende como escrever para o piano”. Embora pouco conhecido hoje, Moszkowski era muito respeitado e popular durante o século XIX. Sua obra é brilhante, escreveu mais de 200 pequenas peças para piano que lhe trouxeram muita popularidade em seu tempo. A obra que iremos ouvir no concerto é uma transcrição feita por Moszkowski de “La Chanson de Boheme” da ópera Carmem do compositor francês Georges Bizet ( 1838 – 1875)
Espero que gostem!!!! Até lá.